Por Isso Você Nunca Deve Beijar Uma Pessoa Falecida, Segundo Médicos — O Risco É Real

Por Isso Você Nunca Deve Beijar Uma Pessoa Falecida, Segundo Médicos — O Risco É Real

Em momentos de perda, é comum que familiares e amigos queiram prestar uma última homenagem à pessoa amada. Beijar o rosto de um ente querido durante o velório pode parecer um gesto de amor e despedida — mas os médicos alertam: essa prática pode representar sérios riscos à saúde.

Embora pareça inofensivo, o contato direto com o corpo de uma pessoa falecida pode expor o organismo vivo a bactérias, vírus e até toxinas perigosas. Por mais doloroso que seja, especialistas recomendam cautela ao se aproximar do corpo e explicam por que o beijo de despedida deve ser evitado.

Veja abaixo os motivos médicos pelos quais esse gesto simbólico pode colocar sua saúde em risco.

1. O corpo ainda abriga bactérias e vírus

Mesmo após a morte, o corpo de um ser humano continua sendo um ambiente propício para microrganismos. Se a pessoa faleceu em decorrência de uma infecção — como gripe, pneumonia, meningite ou COVID-19 —, os agentes patógenos podem permanecer ativos por várias horas (ou até dias), principalmente em regiões como boca, nariz e pele.

2. O sistema imunológico do vivo está vulnerável

O luto provoca uma queda emocional que, segundo estudos, pode comprometer temporariamente o sistema imunológico. Isso torna o corpo mais suscetível a infecções — especialmente ao ter contato com resíduos biológicos do falecido.

3. Risco de contaminação cruzada em velórios

Em ambientes fechados, como capelas e salas de velório, muitas pessoas circulam, choram, tocam no corpo e compartilham objetos. Isso aumenta a carga viral e bacteriana no local, elevando o risco de transmissão de doenças, principalmente se houver contato direto com o cadáver.

4. Algumas doenças são extremamente resistentes

Patógenos como o vírus da hepatite B, da tuberculose e da raiva podem sobreviver por bastante tempo após a morte do hospedeiro. Em casos raros, a contaminação pode ocorrer até por fluidos corporais presentes na pele do falecido.

5. O processo natural de decomposição já começou

Mesmo que imperceptível nas primeiras horas, o processo de decomposição começa imediatamente após a morte. As células se rompem, liberando toxinas que podem causar reações alérgicas, dermatites e náuseas em pessoas sensíveis.

O que os médicos recomendam?

  • Evite o contato direto com o rosto, boca ou mucosas da pessoa falecida;
  • Prefira gestos simbólicos: segurar a mão, olhar com carinho, fazer uma oração;
  • Lave bem as mãos após qualquer contato e evite tocar olhos, boca ou nariz;
  • Se estiver com imunidade baixa ou sintomas gripais, mantenha distância;
  • Respeite orientações da funerária e autoridades sanitárias.

Conclusão

Beijar um ente querido falecido pode parecer um gesto de amor e respeito — mas do ponto de vista médico, essa prática representa riscos reais à saúde. É possível demonstrar carinho e se despedir de forma segura, sem colocar a própria vida (ou a de outros) em perigo.

Em tempos delicados, o amor deve vir acompanhado de consciência e cuidado. A despedida não precisa ser física para ser verdadeira. O que fica é o sentimento, a memória e o afeto — e isso, nenhum vírus pode apagar.

Compartilhe esta informação com quem você ama. Cuidar da saúde também é uma forma de honrar a vida.

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